Ata do FOMC e Convenção do Partido Democrata são destaques da semana (17-21/08)

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Ata do FOMC e Convenção do Partido Democrata são destaques da semana (17-21/08)

Agenda política deve dominar a semana, com mais destaque para Brasil e Estados Unidos. Ata da última reunião do FOMC também merece ser acompanhada.

Semana tem como principal evento a divulgação da ata da última reunião do FOMC, na qual saberemos melhor o que os diretores do Fed enxergam para a taxa de juros no médio prazo. Nas últimas declarações, foi sugerido que os efeitos da pandemia devem durar mais tempo que o previsto, o que implicaria juros mais baixos do que o mercado projeta atualmente.

Ainda no campo internacional, a Convenção do Partido Democrata ocorre na quinta-feira, evento que historicamente aumenta o engajamento da população americana com a disputa eleitoral. Com a definição de Kamala Harris como sua vice, Joe Biden busca manter a atual vantagem na corrida presidencial.

Uma nova pesquisa divulgada pela CNN mostrou que o presidente americano, Donald Trump, está se recuperando nas intenções de voto. Dentre os americanos, 46% votariam em Trump, contra 41% na pesquisa de junho, enquanto 50% votariam em Biden, contra 55% de junho.

A aprovação do governo Trump subiu de 38% em junho, para 42% em agosto, enquanto a desaprovação caiu e 57% para 54%.  Os 2 temas mais importantes para o eleitor americano, segundo a pesquisa, são a economia e a pandemia, com 47%. Em seguida, 41% apontam o debate dos planos de saúde, mesmo percentual que afirma que o controle de armas é importante para decidir seu voto.

No Brasil, a FGV traz a sondagem da indústria, quinta-feira, e teremos os dados de arrecadação de impostos de julho ao longo da semana.

Na esfera política, parlamentares devem analisar vetos importantes, como os cortes a trechos do novo marco de saneamento, além de outros que exigirão atuação do governo, como a ampliação do acesso ao BPC e ao auxílio emergencial (veto 13/2020), a proibição de reajuste para servidores e suspensão de dívidas de estados (17/2020) e o uso de recursos do fundo de reserva monetária para o combate à covid-19 (19/2020). A extensão da desoneração da folha de pagamentos também consta da previsão, mas deve ser adiada.