Em algum momento já escutamos que se os Estados Unidos vão mal, o resto do mundo também vai. Por serem a maior economia do mundo, suas relações comerciais acabam contaminando os outros países, direta ou indiretamente.
Dentro do país, destaque-se a Califórnia. O estado não é apenas o mais rico de seu país, caso fosse uma nação seria a quinta maior economia mundial.
Em março, quando foi confirmada a primeira morte no território californiano, as autoridades fecharam tudo e adotaram a quarentena. Os mercados globais tremeram, como mostrado acima, com razão.
Ontem, novamente a Califórnia recuou em sua reabertura econômica. Após reabrirem a situação de contágios saiu do controle, internações e mortes tem subido diariamente.
O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newson, ordenou o fechamento de bares, cinemas, restaurantes, academias de ginástica, cabeleireiros e igrejas, citando o grande aumento de casos e hospitalizações.
O total de casos nos EUA ultrapassou no dia 13 de julho a marca de 3,3 milhões, com mais de 135 mil mortes por covid-19, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. Na Califórnia, são 336.273 contaminados, e 7.036 mortes.
Fechar após a reabertura pode significar mais falências e pedidos de recuperação judicial adiante. Mais demissões, menor consumo, resultando em uma atividade mais fraca no segundo semestre.
A reabertura americana tem se mostrado conturbada, quando comparamos com a situação da Europa e de boa parte da Ásia.
O investidor precisa ficar atento ao cenário volátil, acreditar que os preços de ativos vão passar por uma recuperação em linha reta é um equívoco. Nessas horas é extremamente importante realinhar seu perfil de investidor e estar perto de um profissional de investimentos que o guie para enfrentar o cenário difícil.
