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Banner Blog Bancos Centrais são protagonistas da semana 14-18/09

Bancos Centrais são protagonistas da semana 14-18/09

Semana tem as autoridades monetárias no radar. Expectativa é que as instituições se posicionem após a sinalização do Fed.

Bancos Centrais são protagonistas da semana 14-18/09

Semana tem as autoridades monetárias no radar. Expectativa é que as instituições se posicionem após a sinalização do Fed.

Os protagonistas da semana serão os bancos centrais. No Brasil, teremos na quarta-feira a decisão do Copom. Embora o mercado esteja todo aguardando uma manutenção da Selic, restam algumas dúvidas sobre as intenções da instituição para 2021.

O Fed deixou claro que aceitará uma inflação maior no médio prazo, o que praticamente acaba com as chances de alta de juros antes do final do mandato de Jerome Powell, no primeiro trimestre de 2022. Com isso, o Banco Central do Brasil tem uma trajetória mais tranquila para normalizar a Selic. Em termos práticos, isso significa que podemos demorar mais para subir os juros, pois não surgirá uma pressão externa via diferencial de juros. Fator que usualmente inibe o fluxo de recursos, o que acaba mantendo as taxas em níveis mais altos. Por tanto, caso 2021 demonstre uma atividade econômica com dificuldades, a Selic pode demorar mais para subir.

No mesmo dia, teremos nos Estados Unidos o FOMC informando a sua decisão monetária. Essa já foi bem antecipada no evento recente de Jackson Hole, então o banco central local não deve trazer grandes novidades. O máximo que pode surgir nos comunicados, são explicações mais detalhadas do que o Fed considera suportável como inflação mais alta, ou seja, quais patamares seriam considerados problemáticos a ponto de provocar uma elevação de juros.

Ainda teremos na quinta-feira o Banco do Japão e o Banco da Inglaterra realizando suas reuniões. O segundo já tinha dado indícios que realizaria novos estímulos em breve, o que deve atrair mais a atenção de investidores. Enquanto o primeiro passa por uma troca de comando no país, eventos que historicamente fazem com que banqueiros centrais não realizem mudanças em política monetária.

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