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COPOM eleva SELIC para 2,75%a.a.

O Copom optou por elevar a taxa Selic em 0,75 b.p., atingindo 2,75%a..a. A decisão não era a aposta majoritária de investidores, que acreditavam em ajuste menor, de 0,5b.p.. A instituição volta a se encontrar no dia 05 de maio.

COPOM eleva SELIC para 2,75%a.a.



O Copom optou por elevar a taxa Selic em 0,75 b.p., atingindo 2,75%a..a. A decisão não era a aposta majoritária de investidores, que acreditavam em ajuste menor, de 0,5b.p.. A instituição volta a se encontrar no dia 05 de maio.

Com o comunicado da decisão, o texto indica que será realizada uma nova alta de 0,75b.p. na próxima reunião. Ou seja, o Copom está adotando esse ritmo, ao menos, no início do ciclo de alta de juros.

“Para a próxima reunião, a menos de uma mudança significativa nas projeções de inflação ou no balanço de riscos, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização parcial do estímulo monetário com outro ajuste da mesma magnitude”

Atualmente o mercado está dividido entre alta de 0,5 b.p. e 0,75b.p. para a reunião de maio. A ata da reunião deve confirmar a intenção de seguir o ritmo atual, logo deveremos ver um ajuste na curva de juros. Principalmente nas pontas mais curtas.

O Copom justificou sua alta de juros por conta de um desconforto maior com as condições de mercado. Mencionou uma precificação maior de inflação no horizonte relevante, e uma preocupação menor com a atividade. Segundo o Copom, o PIB encerrou 2020 com um crescimento forte na margem, enquanto a inflação segue pressionada.

Fonte: IBGE, Bacen, Elaboração RB

As projeções de inflação em 2021 estão próximas ao nível superior da meta de 5,25%, atualmente o Focus aponta o IPCA em 4,6%. O Comunicado demonstrou claro desconforto com essa situação.

“O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2021 e, principalmente, o de 2022.”

A decisão deve ser bem recebida pelo mercado, mesmo não sendo o cenário da maioria, pois a interpretação é de que teremos uma inflação controlada no médio prazo. O aumento no diferencial de juros com as taxas americanas, hoje o Fed reiterou 0,25% por um longo período, contribuirá para uma apreciação do real no curto prazo.

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