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Europa dá sinais positivos, mas tensão EUA e China ofuscam

A semana teve tudo para ser positiva. União Europeia fechou um pa

Europa dá sinais positivos, mas tensão EUA e China ofuscam

A semana teve tudo para ser positiva. União Europeia fechou um pacote fiscal histórico, os indicadores da região sugerem uma recuperação mais rápida do que o esperado, o mesmo foi observado em alguns indicadores brasileiros. Mas o tom acabou sendo negativo, e o que pesou foi o conflito geopolítico entre Estados Unidos e China.
Falando primeira dos temas positivos. Os líderes da União Europeia acertaram um pacote de gastos de 1,8 trilhão de euros (US$ 2,06 trilhões). Montante extremamente relevante para recuperar a economia da região, duramente afetada pelo coronavírus.
Com isso, o plano de recuperação ficou em 750 bilhões de euros. Destaque negativo para o fato que 390 bilhões de euros serão oferecidos em doações - menos do que os 500 bilhões de euros da proposta inicial do Conselho Europeu - e o restante será de empréstimos. O valor total é complementado com um orçamento plurianual da UE de mais de 1 trilhão de euros que durará de 2021 a 2027.
Ainda na região, o índice de gerentes de compras (PMI), compilado pela IHS Markit, veio bem acima dos 51 projetados por investidores. Em junho o indicador estava em 48,5, e passou para 54,8 em julho.
No Brasil, a FGV trouxe o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) que subiu 7,7 pontos em julho, para 78,8 pontos. Após três meses em alta, o índice agora está 9,0 pontos abaixo de fevereiro. Uma recuperação bem rápida que tem sugerido um segundo semestre melhor do que o esperado.
No campo político, o gesto simbólico do Ministro da Economia, Paulo Guedes, de entregar a chamada fase 1 da Reforma Tributária foi bastante importante. Ao seu lado estavam o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Na visão da RB Investimentos, existe uma grande chance de avanço na Câmara no próximo bimestre. Para o Senado, talvez a conclusão fique para o início de 2021, por conta das eleições municipais.
Falando agora do destaque negativo da semana. Pequim ordenou o fechamento do consulado dos Estados Unidos em Chengdu, no sudoeste chinês, em retaliação contra a decisão de Washington de fechar o consulado chinês em Houston. Acusou o consulado de interferir em assuntos internos. Esse local é responsável por acompanhar os desdobramentos do Tibet e desenvolvimento de armas para regiões próximas.
Na nossa visão, as tensões continuarão elevadas até a eleição presidencial americana, em novembro. O presidente americano, Donald Trump, seguirá buscando o antagonismo chinês para estimular o apoio mais fervoroso de sua base.

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