Setorial Açúcar e Etanol

O setor de açúcar e etanol vive um momento promissor. O IBGE estima que esse é o produto de 54% das lavouras brasileiras, com incríveis 677 milhões de toneladas. Atualmente, os preços estão pressionados para cima, novos mercados estão sendo desbravados e a tecnologia tem melhorado a eficiência da produção. Avaliamos que as empresas do setor são boas opções de alocação de ativos.

Primeiro, o mercado internacional da commoditie está em alta. A produção internacional só tem perspectiva de reequilibrar a demanda aquecida em 2023, indo para o terceiro ano consecutivo de queda na produção por motivos climáticos. O Brasil é o maior produtor do mundo de açúcar, o que nos traz um potencial de ganhos bem interessante. Segundo a FAO, o Brasil deve representar 21% da produção em 2030, seguido da Índia com 18%.

Vale destacar, que o mercado asiático deve se transformar nas próximas décadas, consumindo cada vez mais açúcar. A urbanização da região, aliado a ascensão de boa parte da população para a classe média, deverá aumentar o consumo per capita de açúcar. O que abre um novo corredor de oportunidades, para atender essa região o Brasil será ainda mais acionado no futuro. Na África, o consumo também deve crescer, mas no caso ligado ao aumento populacional. Pensando na média global, o consumo deve crescer 1,4% a.a. até 2030, segundo a FAO.

O país também está experimentando um câmbio mais desvalorizado, o que estimula as exportações. A tendência é que os patamares sigam altos, quando comparados ao histórico, atraindo comprados estrangeiros.

Segue o relatório completo Setorial Açúcar e Etanol.pdf