Relatório de Alocação Maio 2025

Carolina Hackmann. Maio 2025

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O mês de maio tende a ser menos turbulento do que abril. Depois de puxar a toalha da mesa e
derrubar todos os talheres, o presidente americano Donald Trump está em ponto de negociação
comercial. Os bancos centrais, assim como as empresas, começam a quantificar o novo cenário em seus
resultados trimestrais

Quando escutamos avaliações sobre os primeiros 100 dias do presidente Donald Trump, ouvimos
comentários sobre um mês longo, exaustivo e disruptivo. Como o próprio presidente reforça, a estratégia
é ser imprevisível, deixando adversários receosos de algum movimento brusco.

Os bancos centrais ainda não chegaram a uma conclusão definitiva sobre os efeitos da disputa tarifária.
O Banco Central Europeu aproveitou a queda da inflação para seguir com seus cortes de juros. Espanha e
Alemanha se destacam pela divulgação de indicadores econômicos e de confiança melhores que os dos
demais países do bloco. Entre os setores, cresceu o interesse por empresas fabricantes de armamentos
militares — movimento explicado pelo aumento no orçamento de defesa dos países da região.

Por enquanto, o Brasil só sentiu o lado positivo da turbulência comercial. A Associação de Calçados
reportou uma elevação de 34% nas vendas para os Estados Unidos. A demanda por móveis e alimentos
também aumentou, impulsionada principalmente pela intensificação das importações chinesas de soja.
No horizonte, percebe-se certo receio quanto à entrada abrupta de roupas e itens industrializados da
China.

Quanto à Política Monetária, o Copom deve subir a taxa de juros em 0,50% e indicar que seguirá
atento às expectativas de inflação. Nossas projeções indicam um IPCA próximo a 5,50% durante boa parte
do ano. Nos parece que o Copom está próximo ao fim do ciclo de alta da taxa de juros, mas não
esperamos uma redução da Selic em 2025. Dada a divisão no mercado, afastar essa possibilidade pode ser
interpretada como uma postura responsável, reduzindo as expectativas de inflação. No entanto, os
adversários da desaceleração inflacionária seguem os mesmos: inflação de serviços resistente, choques
em alguns alimentos e política fiscal distante do superávit.

A conjuntura nos leva a manter uma postura conservadora na recomendação de investimentos.
Favorecemos alta exposição em Renda Fixa, com uma introdução cada vez maior de prefixados. Ao
considerar os próximos 15 meses, espera-se o fechamento da curva de juros, o que favorece a valorização
de ativos de Renda Fixa na marcação à mercado.

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