Perspectivas 2022

Após um 2021 turbulento, esperamos que 2022 siga com uma volatilidade alta e instabilidade diante do quadro eleitoral. 

Ao longo das próximas páginas apresentamos o que projetamos, em termos de PIB, Selic, IPCA, Câmbio e Ibovespa para o final de 2022. Divulgamos um cenário base, otimista e pessimista para cada ativo, e detalhamos o que motivaria a ocorrência de cada um deles. 

Adiantamos que nosso quadro base presume um ano desafiador para o Brasil, e seus investimentos. Existem temas com grande potencial negativo, e alguns possíveis positivos. No campo negativo, se destaca a eleição presidencial polarizada, com a promessa de um debate econômico populista e pouco responsável com a real situação econômica do Brasil. Ao longo do ano, devemos ter medidas fiscalmente preocupantes de políticos que buscam reeleição, ou a busca por um sucessor. O ano ainda se mostra desafiador, para algumas classes de ativos, com a inflação alta e a perspectiva de juros em dois dígitos. O que também abre oportunidades em outra ponta. A combinação com um mercado de trabalho deteriorado deve resultar em uma atividade fraca em 2022.  

No exterior, o grande tema será a alta de juros nos Estados Unidos. O risco de um ritmo acelerado está no radar do mercado financeiro global. Não era a previsão de investidores um início de ciclo no primeiro trimestre, mas o começo de ano está processando essa expectativa de juros em alta já em março. Outra questão é a quantidade de altas de juros, devemos ter, pelo menos, quatro altas, diferente das três altas precificadas no final de 2021. Com a maior economia subindo juros com atividade aquecida, prevemos uma pressão no mercado de renda variável global.

Segue o relatório completo

Perspectivas 2022 Cenário 2022.pdf